sexta-feira

Saudades que doem

 

"The woods are lovely, dark and deep,
But i have promises to keep,
And miles to go before i sleep,
And miles to go before i sleep."

Robert Frost

quarta-feira

Garota Não - No dia do teu casamento


 

Parte de mim

42 anos. Pai. Barba cada vez mais branca e cabelo cada vez mais escasso. Pálpebras mais caídas e barriga saliente. Rugas aqui e ali. Para equilibrar: menos inseguranças, menos complexos e um olhar mais simples sobre a vida. 42 anos. Estarei a entrar na crise da meia idade? O que me safa é a falta dinheiro e bom gosto para não comprar um Porche. Também não me apetece ir à Turquia pôr cabelo. É lidar. Parte de mim vai ficando e parte vai partindo. Pesam-me as memórias no peito. Quanto de mim é de origem? 

A garota não - Dilúvio


Uma descoberta recente que adoro!

Agora vou descarregar a app deste estaminé para estar mais acessível no meu tlm.
 Pode não parecer mas tenho coisas para contar

Até já!

sábado

Liberdade e tempos estranhos

Nasci em 1981. Significa isto que os anos 80 e 90 foram muito importantes no meu crescimento. E estou muito grato pela liberdade inteligente que tive. Eu e os da minha geração. O mundo mudou muito desde então, todos sabemos, e custa-me aceitar as mudanças para pior. Hoje tenho filhos ainda pequenos (4 anos, 7anos e 9 anos) e sei que não vão ter a liberdade que eu tive. Eu tive liberdade para brincar na rua, tive liberdade para correr riscos (dentro de certos limites parece-me particularmente relevante), tive liberdade para lidar com injustiças e dificuldades, entre outras. Só o facto de crescer sem telemóvel significava a responsabilidade de regressar às horas marcadas e nada de atrasos! Sinto-me bastante nostálgico do que tive e ansioso com o que aí vem. Mas aquela liberdade de que falo, essa ninguém ma tira meus queridos anos 80 e 90.

terça-feira

segunda-feira

Uma dose de Sol

Hoje, sentado num banco de jardim e com a cabeça voltada para o Sol, sinto pela primeira vez em algum tempo uma claridade invasora dentro de mim. Sinto a escuridão recuar, cedendo lugar ao calor que se espalha. São momentos de ânimo que me dão alento. 

Viver no olho do furacão

Para quem não saiba, vivi numa aldeia no interior de Portugal de 2016 a 2021, juntamente com a minha mulher e os nossos filhos. Foram 5 anos agridoces. A ideia pareceu-nos bonita e achámos que seria o momento certo para dar esse passo, e lá fomos. A aldeia tinha cerca de 80 pessoas a viver junto ao centro histórico, não tinha mercearia, multibanco ou mesmo um café mais convencional. Mas tinha várias fontes de água extraordinária, tinha praia fluvial e um castelo. Estou a escrever no passado mas pelo que sei continua tudo sensivelmente igual. Para quem nasceu e foi criado em Lisboa e/ou Cascais, foi desafiante. Acho que o pior, principalmente para um casal com 3 filhos pequenos, foi a distância da restante família e, no fim, talvez tenha sido isso mesmo a pesar mais no nosso regresso: estávamos a quase 300 kms dos parentes. Valeu-nos a família que criámos por lá com amigos improváveis. Viemos. E ao fim de 16 meses a viver por Cascais habita-nos uma certeza: ainda não é aqui! Viver no campo deixou-nos marcas mais profundas do que julgávamos. Agora sabemos melhor: não queremos ir para demasiado longe e para um lugar demasiado "vazio mas não queremos viver num lugar de eternos estranhos, num lugar demasiado caro e num lugar tão cinzentão. Andar com a casa às costas custa e com 3 filhos pequenos custa ainda mais, por isso sabemos que a mudança acontecerá no momento certo, sem correrias e dúvidas. Iremos quando soprar o nosso vento calmo e deixaremos para trás estes ventos de furação que leva tudo em todos sem consideração.

quinta-feira

Mais uma voltinha

 Ahhh, 2023. A cada novo ano sinto sempre aquela estranheza: eishh, já estamos no futuro. Lembro-me de ver no final dos anos 90 alguns prazos de validade para lá de 2000 e achar aquilo entusiasmante. Enfim, 2023. Eu sou daqueles ingénuos que acreditava que estaríamos muito melhor e afinal... estamos na merda. Bem, fica aqui uma música para suavizar o estado das coisa e da alma:



Até já!

Saudades que doem

  "The woods are lovely, dark and deep, But i have promises to keep, And miles to go before i sleep, And miles to go before i sleep.&qu...